Design Thinking no mercado de seguros: como aplicar?

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O mercado de seguros é uma das indústrias mais afetadas pela transformação digital. O desafio das empresas do setor é acompanhar esse movimento de modernização e digitalização dos processos, com foco na inovação de produtos e serviços. Até mesmo porque o consumidor mudou: ele está mais exigente, seletivo e deseja acesso fácil e rápido à solução.

A boa notícia é que a tecnologia para seguros traz uma série de possibilidades e ferramentas disruptivas. Uma delas é o Design Thinking, técnica que direciona e amplia o papel da inovação dentro das seguradoras.

Quer entender como esse conceito pode fomentar a cultura da inovação na sua empresa? Conheça, a seguir, a proposta da metodologia e saiba como ela pode orientar o crescimento e a evolução do mercado de seguros na era da transformação digital.

Entendendo o conceito

Inspirada na perspectiva de trabalho dos designers, com influência de outras áreas de conhecimento como engenharia e administração, o Design Thinking é uma metodologia que pode ser adotada por vários tipos de profissionais.

Trata-se de um conjunto de ferramentas que permite uma abordagem mais criativa, focada nas necessidades humanas e na solução de problemas de uma empresa ou equipe.

Extraído do livro “The Science of Artificial”, de Herbert. A. Simon e do “Experiences in Visual Thinking”, de Robert Mckim, o conceito é aplicado no processo de criação de produto ou de plano de ação. Mas, claro, pode ser usado também para otimizar processos e remodelar serviços.

A metodologia é estruturada em cinco passos. Confira cada um deles, a seguir:

1° passo: praticar a empatia, o exercício de colocar-se no lugar o outro para entender o público. Perguntar-se: para quem estou criando essa solução? Trata-se de um processo colaborativo, que envolve vários profissionais, dedicados a compreender o perfil dos potenciais clientes. Por isso, a empatia é fundamental. Sem ela, fica difícil identificar as demandas e visualizar de que maneira você pode atendê-las. Daí a importância de usar ferramentas do Design Thinking como o Mapa da Empatia.

2° passo: definir um alvo. Depois de levantar todas as necessidades, é hora de eleger qual delas você pretende atender. Essa etapa é importante para direcionar o processo criativo. Pense em algumas questões centrais:

  • O que você e seu time sabem sobre a solução?
  • O que vocês levaram em consideração que ninguém mais pensou?
  • Como você deseja fazer a diferença na vida de quem vai usar a solução?
  • Qual valor irá guiar sua busca pela solução do problema?

3° passo: ideação, também conhecida como brainstorm. Agora é o momento de se reunir com uma equipe multidisciplinar para buscar soluções criativas. Trabalhando em conjunto, pessoas com diferentes experiências e perfis trazem ideias que se complementam e formam propostas inovadoras.

4° passo: prototipação, essa é a hora de dar vida às ideias, com a criação de um protótipo (ou mínimo produto viável) que possa ser testado. Tendo-o em mãos, é possível identificar, na prática, se o produto oferece, de fato, aquilo que os usuários precisam ou se apresenta outros problemas ou falhas.

5° passo: validação, por fim, a última etapa. Feito o protótipo, é possível testar com rigor o produto a ser criado, observando os benefícios que ele oferece para o usuário. Vale lembrar que, quando identificados novos problemas, é preciso voltar a à segunda etapa para redefini-los.

Em quais situações pode e deve ser aplicado?

No mercado de seguros, o Design Thinking pode ser aplicado de maneira estratégica, uma vez que oferece um olhar muito mais amplo e, ao mesmo tempo, detalhado sobre as principais demandas dos clientes e das corretoras. Ou seja, fornece os insumos necessários para que as seguradoras possam inovar de maneira inteligente e assertiva. Veja, a seguir, algumas das situações que a metodologia pode ajudar a resolver ou otimizar.

Resolução de conflitos: essa é uma das demandas que a metodologia pode atender. Afinal, ela coloca as pessoas no centro do processo, tornando-o mais humano e empático. Problemas que engargalam o processo de atendimento de sinistro mais demorado, por exemplo, são mais facilmente superados com a visão que o método proporciona.

Redefinição de expectativas: o Design Thinking é uma boa ferramenta para que o gestor e o time possam possam analisar a real situação da empresa, de forma racional. Com os pés no chão, é hora de redefinir suas expectativas e metas quanto aos negócios.

Aceitação de riscos em um nível seguro: inovar é fundamental para quem deseja se diferenciar no mercado de seguros, contudo é importante fazer isso com uma uma margem segura, que o Design Thinking fornece. Assim, é possível tomar decisões e defendê-las de forma racional.

Quem já usa?

Para usufruir dos benefícios e das vantagens da metodologia, algumas seguradoras já vêm acreditando na ideia. Seguindo a tendência da transformação digital, a Porto Seguro lançou, em 2018, um curso sobre Design Thinking, voltado para todos os seus corretores e parceiros. Isso porque a empresa acredita no poder da ferramenta como propulsora da inovação.

Afinal, a metodologia orienta o desenvolvimento de negócios, produtos e projetos e processos, de maneira criativa, com foco nas necessidades das pessoas e na geração de valor.

Já a Liberty Seguros mantém o programa de inovação interna “Acelera Minha Ideia”, que convida os colaboradores a criarem ideias inovadoras para a empresa. A estrutura e os laboratórios práticos são baseados nos conceitos de Inovação e Design Thinking, com as temáticas: Entendendo o Usuário, Prototipagem, Novos Modelos de Negócio, Storytelling e Elevator Pitch.

Tudo pensado para ajudar os times na construção dos seus projetos com foco no valor a ser entregue ao cliente, nos resultados para o negócio e, claro, no potencial inovador.

Além disso, a Liberty possui um laboratório de inovação interna, o “NAVE”,cuja estrutura foi desenvolvida com base nos princípios do Design Thinking, visando gerar inspiração, colaboração e validação.

Design Thinking promove inovação e crescimento

A incorporação desta metodologia em uma seguradora é um incentivo vital à inovação: esse é um dos resultados mais expressivos. A partir do uso do Design Thinking a criatividade é potencializada, uma vez que qualquer colaborador, de qualquer área, pode apresentar um insight interessante para ser aplicado na estratégia da organização.

Ou seja, cria-se uma atmosfera oportuna para inovar sempre.

Além disso, a ferramenta ajuda a estabelecer a relação entre o lucro e a adoção de processos criativos na corretora. É possível, por exemplo, verificar o aumento visível do engajamento ou das soluções obtidas por meio do incentivo à criatividade.

Quer saber mais sobre tecnologia para seguros e entender como as novas ferramentas podem ajudar a seguradora a crescer? Continue acompanhando os conteúdos do Trends.

Uma resposta

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